TEMA – Os Sete Ps do Salmos 23
TEXTO – Salmos 23: 1-6
1º Possessão – O Senhor é MEU Pastor, vs. 1
2º Preparação – ME FAZ Repousar em Verdes
Pastos, vs. 2
3º Progresso – Guia-me PELAS VEREDAS da Justiça,
vs. 3
4º Presença – TU ESTÁS Comigo, vs. 4
5º Provisão – PREPARAS Uma Mesa, vs. 5ª
6º Privilégio – Unges a MINHA CABEÇA, com
Óleo, vs. 5b
7º Prospectiva – HABITAREI na Casa do Senhor, vs. 6
Comentário de Moody: - SALMOS 23 MEU PASTOR.
¬ Este salmo não tem comparação quando
tomado como a canção da fé. É impossível avariar seus efeitos sobre o homem
através dos séculos. Dor, tristeza e dúvida têm sido afastadas por meio de sua
poderosa afirmação de fé. Paz, satisfação e confiança têm sido as bênçãos
recebidas por aqueles que partilham da sublime confiança do salmista. Embora a
linguagem seja simples e o significado claro, ninguém foi capaz de exaurir a
mensagem do poema ou melhorar sua beleza tranquila.
¬ 1-4. Deus como o Pastor
Pessoal. O Senhor é o meu pastor. Uma longa experiência de confiança em
Deus jaz por trás dessas palavras. O rico relacionamento de Israel como um todo
com Deus é tomado como realização individual. O quadro de um pastor fiel é a
epítome do terno cuidado e contínua vigilância. A ovelha instintivamente confia
no pastor quanto às necessidades do dia seguinte. O aspecto mais notável desta
metáfora extensiva é a orientação sábia do pastor. Ele conduz ao descanso e à
restauração, pelas lutas da vida e através de lugares perigosos. O pastor cuida
assim das necessidades da vida e afasta o temor do perigo.
¬ 5-6. Deus como o Hospedeiro
Benévolo. Preparas uma mesa. O escritor introduz uma metáfora secundária para
expressar melhor a sua confiança. A cena muda para mostrar o salmista como
hóspede de honra na casa de Deus, desfrutando de calorosa hospitalidade
característica no Oriente. Ele está sob a proteção de Deus. Sua cabeça é ungida
com azeite perfumado. Cada uma de suas necessidades é completamente satisfeita.
Com base nesta verdade, cada momento de sua vida será preenchido com as mais
ricas bênçãos de Deus. A maior das bênçãos será uma comunhão íntima com Deus
através de contínua adoração.
Comentário F. Davidson:
SALMO 23.
PASTOR E ANFITRIÃO
¬ Este poema deve muito de seu encanto à habilidosa
combinação de imagens contrastadas que cobrem os principais aspectos da vida
humana, a saber, ao ar livre (1-2) e nos interiores (6b); paz pastoral (2) e
peregrinação entre o perigo (4b); a possibilidade do mal (4b) e a antecipação
do bem (5); tempos de revigoração de alma (3a) e tempos de ignominiosa
melancolia (4a); a experiência em seguir (1-2) e uma vida de estável segurança
(6b). Não obstante, todas as facetas literárias dessa gema lírica são vistas à
luz do Senhor cujo terno cuidado, incessante vigilância e presença perpétua
proporcionam à vida todas as suas cores e satisfações. Efetivamente, a
atividade de sete aspectos do Senhor, descrita nos vers. 2-5 (Ele faz, Ele
guia, Ele refrigera, Ele lidera, Ele está comigo, Ele prepara uma mesa, e Ele
unge a minha cabeça) está emoldurada dentro do nome do Senhor (a primeira e a
última palavras do poema).
¬ O conceito dominante é o de Deus na qualidade de guia
e protetor através das vicissitudes da vida. A sugestiva imagem de um pastor,
aplicada ao Senhor recua até os dias da função pastoril dos patriarcas (cfr. a
declaração de Jacó em #Gn 48.15) e desde então foi constantemente enriquecida (cfr. #Sl 78.53-54; #Is 40.11; #Ez 34.1-23; #Jo 10.1-18). Um segundo conceito é introduzido no vers. 5-o do Senhor na
qualidade de anfitrião de ilimitada benevolência. Essa imagem que apresenta o
homem como hóspede surpreso em vista da suntuosidade da festa que lhe foi
provida por Deus é, igualmente, uma parte integral de todo o panorama bíblico,
tirado do simbolismo de José como provedor de alimento (#Gn 43.34), do milagre da
multiplicação dos pães aos cinco mil (#Mt 14.19) e das parábolas da grande ceia (#Lc 14.15-24) e da festa da boda do Noivo (#Mt 22.1-14; #Ap 19.9).
¬ Peregrinação: Davi dependia
completamente do Senhor, como uma ovelha depende de seu pastor. Os dois
aspectos são: serenidade, por estar deitado em pastos verdejantes e águas
tranqüilas, com a sugestão de bem estar físico; e segurança, pelo adiamento de
uma viagem ao longo de veredas retas, com a sugestão de calma pessoal e tranquilidade mental visto que a ansiedade é impossível
quando Seu poderoso cuidado é evidente. O tema se inclina na direção de sossego
inocente, um senso do imediato (como de uma fera), e um laço de inexplicável
afeição com o pastor.
¬
Sermão de uma aula no Curso de Homilética ministrado pelo Pr. José Jorge em
março de 1990.
Deus te Abençoe Extremosamente!
Pr. Jair Pontes
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